Do Agreste uma voz altaneira
Se levanta ao Eterno Senhor
Em retorno feliz e divino
É fecunda mensagem de amor
Coro
Tacaimbó!
Sublime estrela
Farol luzente
Gleba gentil
És sol fulgente
Dessa grandeza
Rara beleza
Do meu Brasil.
O engenho de um Vulto fizera,
O silêncio da Serra a quebrar
Serpeando colinas e vales
Um gigante de ferro chegar.
Da Fazenda o olhar mais se firma
Na paisagem, cerúlea visão!…
“Tacaeté”, se transporta e renasce
Ao calor de uma nova Estação.
Pequenina, estendeste teus braços,
Infantis ao estranho viril
Que te dera lições de civismo
É de amor ao imenso Brasil.
Entre Serras e Rios cultivas,
A pujança dos teus cereais;
Ao sol posto, tranquilo descansas
Aos afagos dos teus coqueirais.
Pecuária e a Agricultura,
Te fizeram garbosa subir
Destemida, Cidade fraterna
Ao carente de ajuda a servir.
Vê, contempla sorrindo a Igrejinha,
Que te aponta ditosa em altar:
Na Escola, no Lar, seja a vida,
Uma oferta em constante lutar.
Mocidade, empunhando a Bandeira,
Sê fiel na peleja a vencer;
No progresso de um povo se exalte,
Do Senhor, toda glória e poder.
26/11/1968
Pedido do Sr. Prefeito – Carlos Leite Barros
