Mãe!

Santa mãezinha, santa criatura,
Meu doce enlevo e o amor sonhado,
Quisera sim, tua presença ao lado,
Maternal zelo e perenal ternura

Do olhar a chama do melhor carinho,
De mãe o afago que bem traz consigo,
O leal gesto de maior amigo,
Que aponta o cimo de melhor caminho …

Ouve este canto filial que vai,
Saudar aquela que me dera vida,
No casto seio da mais terna mãe,

De brilhos tantos a espargir bondade,
Quase divina, minha mãe querida,
Recebe flores, muito amor, saudade! …

08/05/1992
Jornal Vanguarda



Vídeo

Veja o vídeo da poesia interpretada por Glória Rabelo.

Intérprete: Glória Rabelo